Dizem que na Segunda Guerra houve um coreano que serviu a três exércitos diferentes — e nenhum por vontade própria.
Capturado pelos japoneses, depois pelos soviéticos, depois pelos nazistas, e por fim pelos americanos, Yang Kyoungjong virou quase um Forrest Gump da guerra moderna.
Historiadores ainda discordam se ele realmente existiu ou se virou lenda com o tempo.
Mas, sinceramente, quem precisa de confirmação quando a metáfora é tão poderosa?
A vida como fronteira
Se for verdade, Yang Kyoungjong atravessou fronteiras, idiomas e ideologias sem escolher nada disso.
Foi jogado de um lado para o outro por uma história maior do que ele.
Não lutava por um ideal, mas por sobrevivência — algo que soa menos heroico... mas muito mais humano.
Metáfora de um século
Se for lenda, ela também diz muito sobre nós:
quantas vezes somos empurrados para guerras que não são nossas?
Não necessariamente bélicas, mas emocionais, profissionais, familiares.
Mudam-se os uniformes: crachás, hashtags, opiniões políticas — e seguimos tentando não morrer por dentro.
Sobreviver também é ato de resistência
Às vezes, não lutar é impossível.
Mas sobreviver pode ser a forma mais silenciosa de resistência.
Como disse um historiador certa vez: “Nem todo soldado é um combatente. Muitos são só sobreviventes em campo inimigo.”
Epígrafe:
“Não importa o uniforme: alguns só querem voltar pra casa.”