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Tentando tapar os buracos na minha cabeça...
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sábado, setembro 06, 2025

Loki: O Deus da Mentira, da Égua e do Lobo

 Na mitologia nórdica, deuses não são heróis perfeitos. São intensos, contraditórios, falhos — e nenhum deles encarna melhor essa mistura que Loki.

Ele é o trapaceiro por excelência: ora salva os deuses com suas astúcias, ora coloca todos em risco com suas travessuras. É também pai (e, em um episódio nada discreto, mãe) de algumas das criaturas mais bizarras do mito: o lobo Fenrir, a serpente Jörmungandr e até Sleipnir, o cavalo de oito patas que ele mesmo pariu depois de se transformar em égua.

Loki é o deus que ri no meio da tragédia e que provoca a catástrofe só para ver o que acontece. Um personagem que transita entre a comédia e o apocalipse, lembrando que nem sempre o caos é inimigo: às vezes é o empurrão que quebra estruturas velhas e obriga o mundo a se reinventar.

Talvez seja por isso que ele fascina tanto até hoje — dos poemas antigos à Marvel. Loki é instável, imprevisível e humano demais. Ele é a personificação de nossas falhas: do impulso que atrapalha, da mentira contada sem pensar, da piada fora de hora, do erro que vira avalanche. Um lembrete de que não somos feitos para ser perfeitos, mas para oscilar — e, mesmo assim, seguir.

Epígrafe:
“O caos não pede desculpas. Ele só sorri — e segue em frente.”


sexta-feira, setembro 05, 2025

D. B. Cooper: O Homem Que Sumiu no Céu

 
Em novembro de 1971, um sujeito bem-vestido, calmo e educado embarcou em um voo comercial nos EUA. Pediu um bourbon com soda, acendeu um cigarro e, pouco depois, entregou à aeromoça um bilhete: estava sequestrando o avião.

Nada de gritos, nada de caos. Ele exigiu 200 mil dólares em dinheiro vivo e quatro paraquedas. Recebeu tudo. Libertou os passageiros. E então fez o impensável: abriu a porta traseira, saltou no meio da noite chuvosa, sobre florestas densas do Noroeste americano.

Nunca mais foi visto. Nenhum corpo. Nenhum sinal. Nenhuma identidade confirmada. Apenas um nome falso — “Dan Cooper”, que um erro de imprensa transformou em D. B. Cooper.

Décadas depois, o FBI arquivou o caso sem solução. Teorias se multiplicaram: ele morreu na queda? Virou ermitão? Fugiu para outro país? Está rindo até hoje de algum lugar anônimo?

A lenda cresceu tanto que ganhou ecos na cultura pop — até Loki, na sua série da Marvel, é mostrado como sendo o próprio Cooper, explicando o sumiço como mais uma de suas travessuras cósmicas.

Talvez o verdadeiro charme do mistério esteja nisso: Cooper encarnou o último fora-da-lei elegante, o homem que desafiou o sistema e sumiu sem deixar rastro. Um ladrão que, em vez de fuga de carro ou tiroteio, simplesmente… caiu do céu.

✨ Epígrafe:
“Alguns somem da vida; outros somem da história. Cooper conseguiu os dois.”

🌱 Post Extra — Zona de Conforto (ou pelo menos tentando chegar nela)

  📌 Epígrafe: “ Fortis fortuna adiuvat ” — A sorte favorece os corajosos. (tatuagem inscrita nas costas de John Wick ) Sempre ouvi que “...