
"O mal é banal." — Hannah Arendt
Hannah Arendt nos alertou: o mal nem sempre se apresenta como algo grandioso ou monstruoso. Muitas vezes, ele se esconde na rotina, na passividade ou no simples hábito de não questionar.
Pequenas concessões, decisões automáticas e o conformismo silencioso podem nos tornar cúmplices de situações que, de outra forma, jamais aceitaríamos. A banalidade do mal é justamente essa: não precisa de vilania explícita, basta a ausência de reflexão e ação.
O desafio moderno é não se deixar anestesiar pelo cotidiano. Pergunte-se: quais pequenas atitudes ou omissões no seu dia a dia podem estar permitindo que injustiças passem despercebidas? Reconhecer essa dinâmica é o primeiro passo para resistir à sua sedução silenciosa.