Declus

Tentando tapar os buracos na minha cabeça...

domingo, novembro 09, 2025

🕯️ O Propósito Glorioso (Ou: A Beleza de Simplesmente Ficar)

Epígrafe: "Alguns de nós não vieram para dominar reinos — vieram só para continuar, um dia de cada vez."

A Jornada de Loki e a Virada do Destino

Uma das melhores séries do universo Marvel é, sem dúvida, Loki.

Não só pela estética ou pelo humor, mas por uma coisa que me pegou desde o início: a busca incessante do protagonista por um propósito glorioso.

No começo, ele quer dominar Asgard, o mundo, o tempo, a própria existência — um objetivo de ego gigantesco. Mas ao longo da série — e aqui vai o SPOILER — ele descobre que seu verdadeiro propósito glorioso é bem diferente: se sacrificar para proteger todas as realidades possíveis, garantindo a existência de tudo que é.

É uma das viradas mais belas que já vi numa obra de ficção.

Porque, no fundo, é sobre isso que a gente vive tentando entender: por que continuar? Qual é o sentido de tudo isso? E, sim, eu sei. É "só uma série". Mas às vezes a ficção acerta mais fundo que qualquer manual de autoajuda.

A Teimosia do Próximo Capítulo

Vira e mexe, alguém vem falar comigo sobre desistir. Não sei por quê. Talvez eu pareça confiável, ou talvez seja só porque eu não finjo que tenho as respostas.

A verdade é que eu também já pensei nisso — várias vezes. Mas fiquei.

Porque, no fim, o que me mantém não é um propósito grandioso e iluminado. É só a vontade teimosa de entender o próximo capítulo.

O mundo não nos valoriza. Na maior parte do tempo, ele nem percebe que existimos. Mas, de vez em quando, alguém cruza o seu caminho, manda uma mensagem, pergunta se você está bem — e, por um instante, você percebe que estar aqui ainda importa.

O Propósito Descomplicado

Não sou coach, nem otimista profissional. Sou só alguém que acredita que andar mais um pouco é sempre melhor que parar. Mesmo que o passo seguinte não tenha destino certo.

Se você ainda não encontrou o seu "caminho" ou o seu propósito de vida, tudo bem.

Talvez ele nem exista como uma estrada pronta e sinalizada. Talvez o propósito glorioso real seja simplesmente não desistir de procurar. Porque às vezes, só estar vivo, presente, e disposto a ouvir alguém, já é o suficiente para manter um pequeno e essencial pedaço do mundo funcionando.

Eu continuo por isso. Por mim, pelos que vieram antes, e pelos que ainda precisam de alguém que apenas ouça e permaneça.

Viver vale a pena. E já que estou aqui, vou ficar até o final.

Não sairei por conta própria. Se quiserem, que me tirem do palco.

sábado, novembro 08, 2025

🌌 Amor, Gravidade e Outras Forças Instáveis

 Epígrafe: "Algumas pessoas te atraem como um buraco negro — o problema é que, quando você chega perto, percebe que a matéria já evaporou."

A Lei da Gravitação Inversa dos Relacionamentos

Há quem diga que o amor é uma força da natureza. Eu discordo. Acho que o amor é uma força da física teórica, instável e imprevisível.

No meu caso, funciona mais ou menos assim: à distância, sou praticamente um campo gravitacional irresistível. Atraio olhares, simpatias, mensagens... É um espetáculo de magnetismo afetivo, alimentado pela projeção e pelo mistério.

Mas, conforme alguém se aproxima, o encanto começa a obedecer à minha própria Lei da Gravitação Inversa dos Relacionamentos: quanto menor a distância, menor a força da atração.

De longe, eu pareço legal. De perto, parece que eu tô de longe.

Talvez seja esse o verdadeiro paradoxo da intimidade: quanto mais a gente se aproxima, mais visíveis ficam as crateras e as falhas da superfície emocional. E, convenhamos, ninguém quer pousar em terreno acidentado quando busca um romance.

O Dossiê da Realidade

Um antigo professor de guitarra me dizia que o ideal seria que, nos primeiros encontros, cada um já entregasse um dossiê completo de defeitos. "Pra quê perder tempo?", ele dizia.

Imagine só a cena: "Oi, prazer, eu sou ansioso, falo demais quando estou nervoso, esqueço datas importantes e demoro pra responder mensagens porque perdi o celular no sofá. Segue meu histórico de traumas não resolvidos."

Acho que ninguém mais chegaria ao segundo café.

Mas talvez fosse mais honesto. Porque, sejamos sinceros, à distância todo mundo é bonito, culto e espiritualmente evoluído. É só a convivência começar que o romantismo evapora e sobra a versão beta instável da realidade, cheia de bugs e updates inesperados.

A Turbulência Necessária

No fundo, é bom saber rir disso. Porque a gravidade emocional que nos aproxima também é a que inevitavelmente faz a queda do encanto inicial.

E tudo bem — talvez o amor verdadeiro não seja a atração à distância, mas justamente encontrar alguém que suporte a turbulência da reentrada atmosférica.

Enquanto esse pouso seguro não acontece, sigo por aqui: uma massa emocional errante, orbitando o caos afetivo, emanando charme intermitente e puxando (com moderação) corações desavisados para minha zona de instabilidade.

Afinal, como diria o comediante Nando Viana:

“Se olhar rapidão, eu sou bonito. Se demorar...eu falei que era pra olhar rapidão...”


quinta-feira, novembro 06, 2025

☕ Manual de Como Não Incomodar (Ou: A Ética Digital de Quem Já Foi Palestrinha)

 
Epígrafe: "O silêncio alheio não é hostilidade, é só vontade de paz."

A Ansiedade Veste Prada (e Manda E-mail)

Tem dias em que a ansiedade acorda antes da gente. E quando você vê, já está respondendo e-mails às quatro da manhã, escrevendo relatórios como se fôssemos os maias em pleno calendário solar — só que de fone, cafeína e uma sensação agridoce de dever cumprido.

Tudo bem. A produtividade é bonita, mas o silêncio e o limite alheio também precisam ser respeitados.

E, já que estamos em um momento de autocrítica (o café e a verborragia atacaram ontem), me veio a ideia de montar um pequeno manual de como não incomodar. Nada científico. Só observações de quem já foi — e ainda é — o incômodo alheio de vez em quando.

Seis Regras de Ouro para a Civilidade Comportamental:

  1. Não Fale de Trabalho Fora do Trabalho. A menos que o planeta esteja em colapso e você seja o único capaz de apertar o botão que salva a humanidade, espere o horário comercial. Mandar mensagem sobre planilha em pleno domingo ou (pior) nas férias do coleguinha é o novo "ligar pra alguém na hora do almoço". A santidade das férias é lei, e o descanso não é uma sugestão.

  2. Evite Áudios Longos (O PowerPoint Sonoro). Especialmente aqueles que começam com “então, deixa eu te explicar desde o começo, isso vai ser rápido, mas precisa de contexto…”. O áudio de 8 minutos é o PowerPoint da era moderna: ninguém pediu, e todos fingem que ouviram. A ciência, felizmente, já inventou a transcrição automática. Glória ao Vale do Silício e à tecnologia que respeita nosso tempo.

  3. Controle o Fluxo (A Linha Tênue do Café). Uma dose a mais de cafeína (ou ansiedade) e você passa de comunicativo para palestrinha em menos de três goles. Lembre-se: quem fala demais abre trinta abas mentais, e a plateia não consegue carregar nenhuma delas direito. Às vezes, o melhor diálogo é o que acontece dentro da cabeça — sem precisar de plateia.

  4. Saiba Quando a Conversa Morreu. Nem todo “kkk” ou emoji é um convite para continuar o thread. Às vezes é só uma forma educada de encerrar o assunto. Fique atento à reciprocidade: se a pessoa não está perguntando de volta, talvez ela só queira a paz que a sua verborragia roubou.

  5. Não Exija Urgência (A Lição do Maia). Se você optou por mandar o e-mail às 4h da manhã, honre o método assíncrono e não exija resposta imediata. O seu problema só é urgente para você. Não transfira sua ansiedade como um deadline para quem está tentando dormir ou passar a manteiga no pão.

  6. E, por fim: Respeite o Silêncio. O seu e o dos outros. Existe um silêncio que não é hostilidade — é só vontade de paz. Porque, no fundo, ninguém se incomoda com quem fica quieto — só com quem não percebe que já falou, mandou e-mail ou mandou áudio demais.

quarta-feira, novembro 05, 2025

💌 O Primeiro Amor (Aquele que Não Quis Dizer Adeus)

 
Epígrafe: "Alguns amores não precisam durar; precisam apenas acontecer."

A Inocência da Descoberta

O primeiro amor nem sempre é o primeiro que beijamos ou o primeiro que nos escreve. Às vezes, é só o primeiro que faz sentido. Aquele que chega na hora errada, mas deixa lembranças tão boas, tão vivas, que você perdoa o tempo.

A memória não é uma fotografia, é um museu de pequenos detalhes sensoriais.

Lembro das cartinhas que ela me escrevia, todas com letras inclinadas e uma caligrafia juvenil, carregando um perfume que parecia ficar preso nas dobras do papel. Era o cheiro da descoberta.

Lembro das sardas, da luz que se acendia nos olhos curiosos e claros e do sorriso fácil, sempre o mesmo, sempre pronto. Lembro da alegria dela quando me via — e de como isso, por si só, bastava para tornar qualquer coisa suportável.

A Intensidade Breve

Durou pouco, é verdade. Mas foi intenso. O tipo de intensidade que não se repete na vida adulta, que não quer durar para sempre — só quer acontecer, deixando uma marca que você consulta com carinho anos depois.

E aconteceu.

Com direito a um beijo demorado, intenso, que continha todas as promessas que a gente não sabia fazer. Lembro exatamente da trilha sonora daquele instante, com a melancolia agridoce do The Cranberries ecoando ao fundo. Foi a trilha sonora perfeita para um final que, na verdade, era só um recomeço.

O Vínculo que Sobrevive

O tempo passou, o mundo girou, e a vida — como sempre faz — nos levou para lados diferentes, exigindo foco em caminhos individuais.

Hoje ela é minha amiga. Quase digital, dessas que a gente encontra mais pelas palavras trocadas em chats do que pelos encontros físicos. Mas é uma amiga de verdade. Daquelas por quem eu torço, mesmo de longe, por cada vitória e cada passo.

E sei que, de algum jeito, o carinho é recíproco.

É bom ter esse tipo de sentimento guardado. Não para reviver o passado — mas para lembrar que, um dia, fomos capazes de tamanha beleza e leveza.

A vida adulta é cheia de complexidades, mas o registro daquela intensidade está seguro.

E a melhor parte de compartilhar essa memória?

É que ela está lendo isso agora.

terça-feira, novembro 04, 2025

💔 A Muleta Emocional e a Conveniência do Amor Proibido (Ou: A Escolha de Ser o Andaime)

 

Epígrafe: “Ser a muleta de alguém é pior do que estar quebrado — porque a dor não é sua, mas o peso, sim.”

O Amor-Protótipo e o Andaime Desnecessário

Há amores que nascem condenados. Não pela moral, pela geografia ou pelo timing errado, mas pela convenção e utilidade.

São esses amores-protótipo: você acha que está construindo algo, mas na verdade só está segurando o andaime de uma casa que nunca será sua.

Ela diz que o casamento acabou, que o carinho e a atenção secaram — mas continua lá. Você diz que entende — e entende mesmo, porque já virou especialista em racionalizar o irracional. Ela manda mensagens carinhosas, lembra do passado, flerta com o impossível e insiste: "tudo teria sido diferente e melhor se tivéssemos ficado juntos..."

Você, o bobo sensato, responde com a paciência de quem sabe que está jogando um jogo sem prêmio.

A Moeda da Carência

É curioso: quando a carência vira moeda de troca, o afeto se transforma em investimento de risco. Você continua aplicando — na esperança ingênua de que um dia o mercado emocional dela se estabilize.

Mas não vai.

Porque essa relação não é sobre amor, flerte ou destino. É sobre utilidade.

  • Ela precisa de alguém que a lembre de quem poderia ter sido, ou que supra o carinho que o parceiro atual não oferece.

  • Você precisa de alguém que o faça sentir-se necessário, importante e querido.

É uma simbiose disfarçada de destino. E, no fundo, você sabe que ela é alguém que, nos primeiros sinais de desgaste, procura outro para emendar a carência, e que você não gostaria de ter ao seu lado.

O Vazio Alheio e o Medo de Soltar

E claro, você tem medo de cortar de vez. Porque confunde apego com amizade, culpa com ternura, e o conforto do status quo com paz.

Mas uma amizade que exige sua anulação emocional, que o utiliza como muleta para um problema que não é seu, não é amizade. É manutenção de um vazio alheio.

No fim, todo mundo nessa história está tentando preencher um buraco — mas o dela é conjugal, e o seu é existencial. E nenhum dos dois será preenchido com mensagens trocadas de madrugada, ou com a promessa vazia de um "talvez".

Talvez o verdadeiro ato de amor — o único possível nessa equação — seja soltar.

O Cultivo Prático

O maior medo é a perda da amizade, mas a verdade é que a amizade saudável não exige que você seja um anexo emocional.

É hora de voltar a cuidar das próprias flores, da própria terra, do próprio jardim. O desapego das promessas e das idealizações é o primeiro passo para o trabalho real.

Como diria Cândido, depois de todas as catástrofes, decepções e filosofias vazias:

"Tudo isso está muito bem dito, mas vamos cultivar nosso jardim."

domingo, novembro 02, 2025

🌹 Gone Away (Reflexões para o Dia de Finados)

Epígrafe: “Talvez em outra vida…” — The Offspring, Gone Away

A Tempestade nos Fones de Ouvido

Há músicas que não são apenas músicas. São pequenas tempestades que atravessam o tempo, os fones de ouvido e, de algum jeito, encontram o caminho direto até o peito. Gone Away, do The Offspring, é uma dessas.

Não é só sobre perda — é sobre o vazio que fica entre o que poderíamos ter dito e o que não dá mais tempo de dizer. É a tentativa frustrada de negociar com o destino, mesmo sabendo que ele não faz trocas.

Eu sempre fui impactado por mortes, mesmo de pessoas que nunca conheci. É natural, e faz parte da humanidade que ainda insiste em habitar em mim. Mas quando a perda é próxima, quando o nome ecoa dentro da gente como um som que não se apaga… aí o luto ganha outro peso. É difícil definir ou expressar a profundidade da dor.

O Vazio Físico e o Arrepio Universal

E talvez por isso Gone Away me acerte tanto. Desde o primeiro verso — Maybe in another life…” — já se estabelece o tom: não é negação, é uma súplica desesperada. É o cérebro tentando dar forma àquilo que o coração se recusa a aceitar.

Depois vem o refrão, e o mundo realmente parece mais frio e distante:

"Now that you’ve gone away…”

Essa linha é quase física. Sinto um arrepio toda vez que ela chega — e curiosamente, descobri que não sou o único. A frequência, a nota, ou seja lá o que for, toca um nervo universal da saudade. Vi a análise dessa youtuber e percebi que ela sentiu o mesmo arrepio na mesma parte, quase como se fosse uma assinatura musical da melancolia.

A canção segue, e o pedido fica mais intenso, mais inegociável, mais humano:

"Black roses and Hail Mary / Can't bring back what's taken from me..."

O clímax do sentimento, para mim, está na aceitação da impotência e na persistência da busca:

"I reach to the sky / And call out your name / And if I could trade I would..."

Talvez seja isso que a gente faz em silêncio, mesmo sem perceber: segue chamando, segue alcançando o céu com a lembrança, mesmo que não venha resposta.

A Certeza que Permanece

Hoje é Dia de Finados. E ao invés de vestir o luto pesado, prefiro ouvir essa música e pensar que, talvez, exista um canto do universo onde os que amamos ainda dançam — sem dor, sem relógio, sem distância.

Até lá, seguimos. Com a lembrança, com a música, com o arrepio — e com a certeza de que sentir essa dor é o que, ironicamente, ainda nos mantém vivos e conectados àqueles que se foram.

sábado, novembro 01, 2025

🤯 A Realidade É Mais Estranha Que a Ficção (Ou: O Humor Ácido da Ciência)

 
Epígrafe: "O universo não precisa fazer sentido — ele só precisa continuar existindo.”

O Engano do Senso Comum

Às vezes, acho que a ciência é a melhor piada que o cosmos já contou.

A gente cresce achando que sabe alguma coisa — que o Sol é amarelo, que o suor derrete gordura, que a poeira vem da rua — e aí vem a realidade, com seu humor ácido, e mostra que tudo isso é só meia verdade, ou menos.

Prepare-se: os próximos minutos podem abalar a fé que você ainda tem no senso comum.


Os Fatos que o Senso Comum Esconde:

  • 🫁 A gordura que vai embora pelo ar Mais de 80% da gordura perdida sai do corpo em forma de gás carbônico, pela respiração. Ou seja, você não sua os quilos a menos — você os expira. Se quiser perder peso, respire com propósito. (Brincadeira. Mais ou menos.)

  • ⚛ Somos feitos de vazio Se o núcleo de um átomo fosse do tamanho de uma bola de gude, o elétron mais próximo estaria a quilômetros de distância. Somos, essencialmente, uma coleção de espaços vazios tentando dar sentido ao nada. E, ainda assim, nos achamos sólidos.

  • ☀ O Sol não é amarelo (é branco) Aquele tom dourado de pôr do sol é marketing atmosférico. No espaço, o Sol é branco — uma mistura de todas as cores visíveis. A Terra é que o vê com filtros, como quem coloca um efeito quente no Instagram da realidade.

  • 💨 O pó da sua casa é feito de você Cientificamente, até 80% da poeira doméstica vem de pele morta. Ou seja, quando você limpa o quarto, está limpando um pouco de si mesmo. A autossuficiência em seu estado mais literal.

  • ⛰ A Terra respira As montanhas expandem e contraem com o calor e o frio, emitindo estalos sutis — um suspiro geológico. A Terra está viva, e provavelmente acha graça das nossas tentativas de "controlar o clima".

  • 💀 Partes de você continuam vivas depois da morte Mesmo depois que o coração para, algumas células do fígado e da pele continuam ativas por horas. A vida, teimosa, resiste ao fim como se dissesse: "Mais cinco minutos."

  • 💧 A água que você bebe é mais velha que o Sol Grande parte das moléculas de H₂O se formou antes do sistema solar. Cada gole é um brinde à eternidade — ou, no mínimo, ao tempo em que dinossauros também sentiam sede.

  • 🌌 Existem mais estrelas no universo do que grãos de areia na Terra E, com alta probabilidade, cada uma delas tem seus próprios planetas. A estatística do impossível é basicamente a rotina do cosmos.

  • 🦠 Você é um condomínio biológico Há mais bactérias no seu corpo do que células humanas. Felizmente, a maioria é inquilina boa. Então, da próxima vez que se sentir sozinho, lembre-se: você nunca está realmente só.

  • Seu corpo é uma bateria Mesmo em repouso, o corpo humano gera energia suficiente para acender uma lâmpada pequena. A diferença é que, no nosso caso, a bateria pensa — e se preocupa com boletos.

  • 🌠 O espaço tem cheiro Astronautas relatam que o traje espacial volta com cheiro de ferro queimado e churrasco. Talvez o universo tenha aroma de estrela recém-nascida. Ou talvez a eternidade cheire a ferro e carne — o que dá no mesmo.


No Fim das Contas...

A realidade é o maior truque de ilusionismo que já existiu. Enquanto tentamos compreendê-la, ela muda de forma, como se risse de nós por trás das equações.

E é justamente isso que a torna bela. Talvez o que mais nos fascina não seja o quanto o universo é vasto, mas o quanto a ignorância ainda é confortável.

Porque, convenhamos, viver é isso: respirar a própria gordura, beber água mais velha que o Sol e achar que a poeira do chão é "só sujeira".

🎧 O Eremitismo Mental Produtivo (A Arte de Ligar o Botão Fd-$)

  Epígrafe: "O mundo é como uma notificação irritante: você precisa silenciá-lo para conseguir ler o que está escrito dentro de si....