☄ Desde que contamos histórias, contamos também sobre o fim delas.
Do apocalipse bíblico às previsões de TikTok, do calendário maia ao meteorito que (supostamente) vem nos visitar, parece que a humanidade tem um caso de amor com o colapso.
Não é só medo — é fascínio.
📎 Afinal, por que tanta gente gosta de imaginar como tudo pode acabar?
📜 Os primeiros “fins”
Os antigos já temiam a fúria divina.
Os vikings falavam do Ragnarök, um fim sangrento seguido por um mundo renovado.
Os hindus descrevem ciclos de destruição e renascimento.
📎 Mesmo as civilizações que viam o tempo como algo circular criaram um ponto de quebra, como se precisassem de uma catarse cósmica para começar de novo.
📺 Do cinema às redes sociais
Hoje, nossa imaginação de fim do mundo ganhou novas plataformas:
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Zumbis invadindo cidades.
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Meteoros “confirmados” (só que não).
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Vídeos curtos prevendo catástrofes ambientais, tecnológicas ou sociais.
E, curiosamente, faz sucesso.
📎 Talvez porque o fim do mundo seja um grande exercício de “e se?”.
O que faríamos? Quem salvaríamos? O que realmente importa?
🧠 Medo, controle e esperança
Psicólogos sugerem que imaginar o fim ajuda a lidar com a ansiedade do presente.
Se tudo acabar, pelo menos teremos uma explicação.
E se houver sobrevivência, um recomeço limpo, sem boletos acumulados nem reuniões no calendário.
📎 O apocalipse, no fundo, tem uma estranha dose de esperança: se o mundo acaba, podemos começar de novo.
📖 E se o fim não for o fim?
Talvez a humanidade tenha inventado o fim do mundo para lembrar de uma coisa simples:
nada é garantido, mas quase tudo pode ser reconstruído.
E, enquanto houver alguém para contar uma história — seja num pergaminho antigo ou num vídeo vertical de 15 segundos — sempre haverá um próximo capítulo.
Fim do mundo ou início de outra história?
Talvez a pergunta real seja: qual história você quer começar depois que tudo acabar?
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