✨ Remédio para quê?
Para quase tudo. Dor de cabeça, fadiga, problemas nervosos, azia. O inventor, John Pemberton, era um farmacêutico confederado viciado em morfina que queria largar o vício. A ideia dele era criar uma “poção estimulante” que ajudasse a melhorar o humor e a disposição.
⚗️ O resultado?
Uma mistura de folhas de coca (sim, cocaína mesmo) e noz de cola (rica em cafeína). Um “tônico para o cérebro e os nervos”, vendido em farmácias de Atlanta em 1886.
📜 O anúncio dizia assim:
“Deliciosa! Refrescante! Estimula os nervos, alivia a fadiga e cura dores de cabeça.”
Ou seja, uma poção mágica em forma de refrigerante – só que ainda não havia gás. Ele foi adicionado depois, quando um farmacêutico teve a ideia de misturar o xarope com água carbonatada.
🥤 De poção para vício coletivo
Com o tempo, a cocaína saiu da fórmula (oficialmente em 1929), mas o nome ficou. E o que era para ser um remédio virou um dos produtos mais consumidos do planeta – ironicamente, hoje acusado de causar exatamente alguns problemas que prometia curar.
🙃 Moral da história?
Da próxima vez que alguém levantar o copo e brindar com Coca-Cola, lembre-se: você está participando de um ritual que nasceu como farmácia líquida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário