"A vida adulta é a prova de que todo professor de matemática estava certo."
“Disseram que eu nunca ia usar a fórmula de Bhaskara.”
Pois bem… hoje, estudando Taxa Interna de Retorno, lá estava ela.
Sim, a velha conhecida da escola, o terror dos adolescentes, agora me ajudando a calcular investimentos como quem não quer nada.
E aí percebi: quase toda matemática escolar volta para nos assombrar na vida adulta.
👉 A regra de 3 reaparece em cada concurso, desconto ou receita de bolo.
👉 Os logaritmos que jurávamos ter enterrado ressurgem nos juros compostos e até no pH da água.
👉 PA e PG estão escondidas nos parcelamentos de loja e nas projeções da aposentadoria.
👉 Estatística? Basta abrir qualquer planilha de trabalho, relatório de desempenho ou pesquisa eleitoral.
O meme do “quando vou usar isso?” tem uma resposta cruelmente simples:
➡️ em algum momento, quando você menos esperar, e provavelmente com um carnê ou edital na mão.
Moral da história: se a vida é uma equação complicada, estudar Bhaskara talvez não resolva tudo… mas pelo menos te ajuda a calcular quando o problema começa a dar prejuízo.
📌 Adendo tardio (ou errata para os incautos de plantão):
Bhaskara, matemático indiano do século XII, não inventou a fórmula que leva seu nome nos livros brasileiros. A equação quadrática já era conhecida há milênios na Babilônia e foi desenvolvida muito antes dele. O título “fórmula de Bhaskara” é, na verdade, uma invenção local — um erro histórico que se propagou em gerações de educadores e livros didáticos no Brasil. Ou seja: se alguém vier corrigir, respire fundo, sorria e diga: “Sim, eu sei. Mas o fantasma é nosso e atende por esse nome.”
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